Há
alguns dias, tendo de tomar uma importante decisão no meu universo
profissional, comecei a me sentir incomodada com algo, mas sem saber o
que, exatamente. Sentia-me sem vontade de trabalhar, me dispersando por
qualquer motivo, improdutiva. Resolvi me observar; queria descobrir o
que estava me deixando irritadiça, como se estivesse contestando alguém
ou alguma coisa.
Numa tarde, conversando com minha
agente e amiga muito querida, a Claudinha, descobri! Enquanto contava
sobre como vinha me sentindo nos últimos dias, inclusive porque ela
mesma dizia perceber que eu não estava dando o retorno de sempre, ‘a
ficha caiu’: estava me sentindo refém!
Mergulhei neste sentimento... Refém de
quê? De quem? A troco de quê? Quanto deveria ser pago pelo meu resgate, a
fim de que eu me sentisse livre? Quem pagaria?
Segundo o Aurélio, ‘refém’ significa: “Pessoa importante que o inimigo mantém em seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc.”.
Achei esta definição perfeita, formidável. Era exatamente isso que
estava acontecendo. E fiquei pensando que a maioria de nós se torna
refém de algum inimigo durante boa parte de nossa vida.
“Mas que inimigo? Não tenho inimigos!”,
você poderia argumentar. E eu afirmo, com certeza, que se não
estivermos atentos, teremos um inimigo em potencial muito mais perto do
que imaginamos: uma parte de nós mesmos, seja em forma de pensamentos
negativos, de crenças limitantes, de promessas ultrapassadas, de
tratados que já não fazem sentido, ou simplesmente de desejos que não
valem o preço do resgate.
Traduzindo melhor, esses inimigos podem
ser escolhas que garantem aquisição de bens materiais – uma casa ou um
carro, por exemplo; podem ser comportamentos para obtenção de fama ou
reconhecimento de alguém ou a crença de que agindo de determinada forma
seremos amados; a aceitação inconsciente da ilusão de que somos o que
vestimos, o lugar onde freqüentamos, e assim por diante.
Claro... tudo isso tem sua importância,
sem dúvida! Mas desde que você seja sempre o mentor de cada uma dessas
crenças e afirmações. Desde que você seja comandante de suas ações,
dirigente de seus passos e tutor de suas escolhas – cada uma delas –
durante todos os dias de sua vida, lembrando que a sua verdade de hoje
pode simplesmente se tornar uma mentira amanhã... e que isso, na maioria
das vezes, se observarmos com os olhos do coração, não é de todo ruim.
Por fim, é bom começar a considerar que
a partir do momento em que você age sem respeitar seus verdadeiros
sentimentos, sem levar em conta sua missão, seus dons e seus valores,
torna-se refém de si mesmo, torna-se seu próprio inimigo.
Abdica deliberadamente do seu direito
de questionar o caminho que tem seguido e, se for o caso, mudar de
idéia, de perceber que nada é garantia nesta vida, além da chance
encantada de viver...
Deste modo, quando algo nos incomodar,
que tal nos interrogarmos: quem disse que só existe esta saída? Quem
disse que eu só poderei me sentir feliz deste jeito, neste lugar, com
esta pessoa ou neste trabalho? Quem disse que eu tenho de ter isso ou
aquilo? O que eu realmente quero? O que tenho feito para seguir a minha
verdade, ainda que ela seja diferente da verdade de ontem? E, por fim, o
que tenho feito para apostar diariamente naquilo em que eu genuinamente
acredito?!?
Assim, estou certa de que valerá a pena
pagar o preço do seu resgate. Sim, porque é você, sempre você, quem
terá de pagá-lo. Afinal de contas, você é uma pessoa importante e não
pode permitir que o inimigo – ainda que seja você mesmo – o mantenha em
seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc. Se uma promessa
se torna um cativeiro, é hora de pagar o preço por sua liberdade e
retomar o caminho da felicidade, o seu caminho!
Há
alguns dias, tendo de tomar uma importante decisão no meu universo
profissional, comecei a me sentir incomodada com algo, mas sem saber o
que, exatamente. Sentia-me sem vontade de trabalhar, me dispersando por
qualquer motivo, improdutiva. Resolvi me observar; queria descobrir o
que estava me deixando irritadiça, como se estivesse contestando alguém
ou alguma coisa.
Numa tarde, conversando com minha
agente e amiga muito querida, a Claudinha, descobri! Enquanto contava
sobre como vinha me sentindo nos últimos dias, inclusive porque ela
mesma dizia perceber que eu não estava dando o retorno de sempre, ‘a
ficha caiu’: estava me sentindo refém!
Mergulhei neste sentimento... Refém de
quê? De quem? A troco de quê? Quanto deveria ser pago pelo meu resgate, a
fim de que eu me sentisse livre? Quem pagaria?
Segundo o Aurélio, ‘refém’ significa: “Pessoa importante que o inimigo mantém em seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc.”.
Achei esta definição perfeita, formidável. Era exatamente isso que
estava acontecendo. E fiquei pensando que a maioria de nós se torna
refém de algum inimigo durante boa parte de nossa vida.
“Mas que inimigo? Não tenho inimigos!”,
você poderia argumentar. E eu afirmo, com certeza, que se não
estivermos atentos, teremos um inimigo em potencial muito mais perto do
que imaginamos: uma parte de nós mesmos, seja em forma de pensamentos
negativos, de crenças limitantes, de promessas ultrapassadas, de
tratados que já não fazem sentido, ou simplesmente de desejos que não
valem o preço do resgate.
Traduzindo melhor, esses inimigos podem
ser escolhas que garantem aquisição de bens materiais – uma casa ou um
carro, por exemplo; podem ser comportamentos para obtenção de fama ou
reconhecimento de alguém ou a crença de que agindo de determinada forma
seremos amados; a aceitação inconsciente da ilusão de que somos o que
vestimos, o lugar onde freqüentamos, e assim por diante.
Claro... tudo isso tem sua importância,
sem dúvida! Mas desde que você seja sempre o mentor de cada uma dessas
crenças e afirmações. Desde que você seja comandante de suas ações,
dirigente de seus passos e tutor de suas escolhas – cada uma delas –
durante todos os dias de sua vida, lembrando que a sua verdade de hoje
pode simplesmente se tornar uma mentira amanhã... e que isso, na maioria
das vezes, se observarmos com os olhos do coração, não é de todo ruim.
Por fim, é bom começar a considerar que
a partir do momento em que você age sem respeitar seus verdadeiros
sentimentos, sem levar em conta sua missão, seus dons e seus valores,
torna-se refém de si mesmo, torna-se seu próprio inimigo.
Abdica deliberadamente do seu direito
de questionar o caminho que tem seguido e, se for o caso, mudar de
idéia, de perceber que nada é garantia nesta vida, além da chance
encantada de viver...
Deste modo, quando algo nos incomodar,
que tal nos interrogarmos: quem disse que só existe esta saída? Quem
disse que eu só poderei me sentir feliz deste jeito, neste lugar, com
esta pessoa ou neste trabalho? Quem disse que eu tenho de ter isso ou
aquilo? O que eu realmente quero? O que tenho feito para seguir a minha
verdade, ainda que ela seja diferente da verdade de ontem? E, por fim, o
que tenho feito para apostar diariamente naquilo em que eu genuinamente
acredito?!?
Assim, estou certa de que valerá a pena
pagar o preço do seu resgate. Sim, porque é você, sempre você, quem
terá de pagá-lo. Afinal de contas, você é uma pessoa importante e não
pode permitir que o inimigo – ainda que seja você mesmo – o mantenha em
seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc. Se uma promessa
se torna um cativeiro, é hora de pagar o preço por sua liberdade e
retomar o caminho da felicidade, o seu caminho!
Há
alguns dias, tendo de tomar uma importante decisão no meu universo
profissional, comecei a me sentir incomodada com algo, mas sem saber o
que, exatamente. Sentia-me sem vontade de trabalhar, me dispersando por
qualquer motivo, improdutiva. Resolvi me observar; queria descobrir o
que estava me deixando irritadiça, como se estivesse contestando alguém
ou alguma coisa.
Numa tarde, conversando com minha
agente e amiga muito querida, a Claudinha, descobri! Enquanto contava
sobre como vinha me sentindo nos últimos dias, inclusive porque ela
mesma dizia perceber que eu não estava dando o retorno de sempre, ‘a
ficha caiu’: estava me sentindo refém!
Mergulhei neste sentimento... Refém de
quê? De quem? A troco de quê? Quanto deveria ser pago pelo meu resgate, a
fim de que eu me sentisse livre? Quem pagaria?
Segundo o Aurélio, ‘refém’ significa: “Pessoa importante que o inimigo mantém em seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc.”.
Achei esta definição perfeita, formidável. Era exatamente isso que
estava acontecendo. E fiquei pensando que a maioria de nós se torna
refém de algum inimigo durante boa parte de nossa vida.
“Mas que inimigo? Não tenho inimigos!”,
você poderia argumentar. E eu afirmo, com certeza, que se não
estivermos atentos, teremos um inimigo em potencial muito mais perto do
que imaginamos: uma parte de nós mesmos, seja em forma de pensamentos
negativos, de crenças limitantes, de promessas ultrapassadas, de
tratados que já não fazem sentido, ou simplesmente de desejos que não
valem o preço do resgate.
Traduzindo melhor, esses inimigos podem
ser escolhas que garantem aquisição de bens materiais – uma casa ou um
carro, por exemplo; podem ser comportamentos para obtenção de fama ou
reconhecimento de alguém ou a crença de que agindo de determinada forma
seremos amados; a aceitação inconsciente da ilusão de que somos o que
vestimos, o lugar onde freqüentamos, e assim por diante.
Claro... tudo isso tem sua importância,
sem dúvida! Mas desde que você seja sempre o mentor de cada uma dessas
crenças e afirmações. Desde que você seja comandante de suas ações,
dirigente de seus passos e tutor de suas escolhas – cada uma delas –
durante todos os dias de sua vida, lembrando que a sua verdade de hoje
pode simplesmente se tornar uma mentira amanhã... e que isso, na maioria
das vezes, se observarmos com os olhos do coração, não é de todo ruim.
Por fim, é bom começar a considerar que
a partir do momento em que você age sem respeitar seus verdadeiros
sentimentos, sem levar em conta sua missão, seus dons e seus valores,
torna-se refém de si mesmo, torna-se seu próprio inimigo.
Abdica deliberadamente do seu direito
de questionar o caminho que tem seguido e, se for o caso, mudar de
idéia, de perceber que nada é garantia nesta vida, além da chance
encantada de viver...
Deste modo, quando algo nos incomodar,
que tal nos interrogarmos: quem disse que só existe esta saída? Quem
disse que eu só poderei me sentir feliz deste jeito, neste lugar, com
esta pessoa ou neste trabalho? Quem disse que eu tenho de ter isso ou
aquilo? O que eu realmente quero? O que tenho feito para seguir a minha
verdade, ainda que ela seja diferente da verdade de ontem? E, por fim, o
que tenho feito para apostar diariamente naquilo em que eu genuinamente
acredito?!?
Assim, estou certa de que valerá a pena
pagar o preço do seu resgate. Sim, porque é você, sempre você, quem
terá de pagá-lo. Afinal de contas, você é uma pessoa importante e não
pode permitir que o inimigo – ainda que seja você mesmo – o mantenha em
seu poder para garantir uma promessa, um tratado, etc. Se uma promessa
se torna um cativeiro, é hora de pagar o preço por sua liberdade e
retomar o caminho da felicidade, o seu caminho!
Por Rosana Braga
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