A sexóloga Laura Muller explica para a leitora se existe uma pílula específica para cada menina e se o corpo pode mudar ao tomá-la
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A PÍLULA DE CADA MENINA – Quem define qual a pílula melhor para o seu caso é o médico ginecologista. Existem várias marcas nas prateleiras das farmácias, mas é um erro chegar lá e pedir qualquer uma. Ou seguir a sugestão de uma amiga ou de alguém. Você tem sim que ir ao médico e ver isso com ele. Há pílulas com baixa dosagem hormonal e elas são as mais indicadas para adolescentes. Mas o especialista terá de examiná-la e acompanhar com você o uso dessa pílula. Marque sua consulta já!
OS EFEITOS NO CORPO – Cada pessoa reage de um jeito ao uso de anticoncepcionais. Vinte por cento das mulheres se queixa de inchaço e ganho de peso. Ou seja, isso não acontece com todo mundo! Cada caso é um caso. E se acontecer alguma reação não desejada com você? Esse é mais um motivo para usar a pílula com a orientação médica: volte ao ginecologista para tentarem outra marca ou outro método que se adapte mais ao seu caso.
A MÃE E A PREVENÇÃO – Não é porque você não se sente preparada para conversar com sua mãe que possa deixar essa história da prevenção de lado. E também não quer dizer que tenha de se virar sem um médico. Se vire, sim, mas marcando uma consulta e sendo madura para seguir as recomendações do profissional.
QUANDO SE PREVENIR – Se você planeja transar, é importante aprender a se prevenir antes. Desde a primeira transa a garota já corre o risco de engravidar. Em geral, é mais seguro quando ela já está no segundo mês de uso do anticoncepcional. No primeiro mês, os médicos costumam recomendar o uso de camisinha aliado à pílula, por exemplo, para ser uma dupla infalível contra a gravidez. E a camisinha, na verdade, deve ser usada sempre, para evitar as DST (doenças sexualmente transmissíveis) que existem por aí.
E OS MÉTODOS INJETÁVEIS – O método anticoncepcional é encontrado em diversas formas e as mais comuns são: a injeção (uma por mês, ou por trimestre) e a pílula de uso diário (você toma uma todo dia e dá uma pausa de alguns dias entre uma cartela e outra). Mas há também em adesivo para colocar sobre a pele, no DIU (dispositivo intrauterino), em anéis vaginais etc. Tudo isso é seguro e eficaz. Qual o melhor para você? Ah, você já sabe... E eu estou sendo repetitiva, mas aí vai: quem decidirá isso com você é o seu médico ginecologista. Boa consulta!
Laura Muller
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