Quem nunca sentiu a boca secar em momentos de forte ansiedade ou nervosismo, como por exemplo, antes de falar diante de uma multidão? Um fato natural quando ocorre em certas ocasiões, porém já é um problema cada vez mais freqüente na rotina de muita gente.
Conhecida como xerostomia, a boca seca é uma doença que pode provocar mau hálito. Foi o que aconteceu com a aposentada Fernanda Krigovski. "Eu nunca tive esse tipo de problema. Mas depois que cheguei a uma determinada idade passei a observar que os meus netos comentavam do meu hálito. A minha boca ficava seca e cortada. Foi quando decidi procurar um profissional", conta.
Segundo o presidente da Sociedade Paulista de Estomatologia e Câncer Bucal, Artur Cerri, com o avanço da idade, as glândulas salivares diminuem a produção, o que pode provocar secura na boca e, conseqüentemente, dificuldades para falar, mastigar e engolir alimentos. "A saliva fica mais viscosa, espessa e espumosa e a língua arde - um quadro que também afeta a sensibilidade do paladar", explica.
Não só os idosos sofrem com o problema. O hábito de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, além do uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos, também contribuem para a redução da salivação.
Tratamento
Quem perceber os sintomas deve procurar um cirurgião-dentista. "Os tratamentos variam em função da causa. Caso a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirurgião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva", afirma Cerri.
Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjögren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas.
O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico.
"O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, deve-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados", aconselha Cerri. Por:
Agência MBPress
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Segundo o presidente da Sociedade Paulista de Estomatologia e Câncer Bucal, Artur Cerri, com o avanço da idade, as glândulas salivares diminuem a produção, o que pode provocar secura na boca e, conseqüentemente, dificuldades para falar, mastigar e engolir alimentos. "A saliva fica mais viscosa, espessa e espumosa e a língua arde - um quadro que também afeta a sensibilidade do paladar", explica.
Não só os idosos sofrem com o problema. O hábito de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, além do uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos, também contribuem para a redução da salivação.
Tratamento
Quem perceber os sintomas deve procurar um cirurgião-dentista. "Os tratamentos variam em função da causa. Caso a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirurgião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva", afirma Cerri.
Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjögren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas.
O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico.
"O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, deve-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados", aconselha Cerri. Por:
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