Hoje vendido de forma irregular, o jammer cria um sinal em banda larga que interfere na comunicação da telefonia móvel. Na prática, torna o rastreador inoperante, deixando o caminho livre para o ladrão. Segundo fontes policiais, os desmanches que recebem carros roubados usam largamente o jammer. O bloqueador costuma ser instalado nos porta-malas dos veículos roubados, onde é facilmente confundido com um módulo de som, caso seja interceptado por uma blitz policial.
Curiosamente, um aparelho que não se mostra tão eficaz para evitar o uso de celulares dentro dos presídios brasileiros ameaça tornar inócua uma medida de proteção aos veículos, aguardada há tanto tempo por proprietários de carros, seguradoras e empresários do setor de segurança. Os rastreadores representarão uma despesa extra média de R$ 750 na instalação, mais mensalidades em torno de R$ 40 pagas às prestadoras de serviço de comunicação. E alimentarão o faturamento de 330 empresas no país. Mas irão funcionar de verdade?
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