domingo, 31 de janeiro de 2010

Qual é o seu Limite?




Isso é fato: as mulheres se envolvem muito mais emocionalmente do que fisicamente. Não há o que discutir nem argumentar. Se você está namorando, é casada ou está tendo um envolvimento amoroso, é natural que, com o passar do tempo, a olhos vistos, as coisas já não evoluam como no início. Não entre nessa de começar a se culpar e a fazer tudo (na cama) para agradá-lo numa tentativa desesperada de manter o relacionamento. Se você não se sente confortável para determinadas iniciativas, não há por que se submeter a elas. Isso é fraqueza de caráter: não sustentar aquilo que pensa ou quer.Tudo é uma questão de bom senso. Que homem se sentirá satisfeito se souber que a sua parceira está fazendo algo que não está bom para ela? Só se for um ogro do pântano, machista e ensimesmado. Sexo envolve maturidade. Tem que ser significativo e prazeroso para ambos. Cada pessoa deve estipular os seus próprios limites, sempre. O que pode ser muito bacana para um, pode não ter sentido para o outro, e isso sem levar em conta o tipo de educação e a visão de valores que cada um tem. Cabe ainda ressaltar que nunca, mas nunca, em tempo algum se deve comparar o relacionamento sexual que teve com outra pessoa em que era tão boa essa ou aquela práticaMuitos homens, pela pressa de chegar às vias de fato, ou então pela preocupação que tem em comandar o ato sexual, acabam não percebendo se realmente tudo o que está sendo feito é de agrado e aprovação da sua parceira. É claro que a maioria das mulheres prefere ser conduzida na hora do sexo, mas isso não significa que ela está ali apenas para obedecer aos comandos do parceiro. Ela não só pode como deve demonstrar o que gosta e o que não gosta no momento do prazer – sem se sentir culpada por decepcionar aquele que ela tanto quer. Não impor limites é sintoma típico de quem vive sem prestar atenção em si mesma, é ser insegura, é entrar num quadro de menos valia. Não pense que, com o tempo, ele não perceberá isso.No entanto, se essa falta de vontade em manifestar determinadas atitudes na cama a incomoda, nada melhor do que buscar informações claras e didáticas sobre sexualidade e como lidar mentalmente com esse suposto “desprazer” em executar algumas práticas que são naturais para outros casais. Mas veja, é necessário um interesse em querer mudar. Fantasias sexuais, por exemplo, são apreciadas por muitas pessoas, seja mulher ou homem, mas é preciso que se dê dicas ao parceiro ou parceira das suas reais vontades. Nada seria mais frustrante do que chegar em casa com alguma roupa ou acessório e ser barrado pela repulsa do outro. Sexo é sobretudo cumplicidade. Sem segredos, sem vontades individuais, sem forçar a barra. Afinal, o que precisa ser feito a dois, não pode ser pensado apenas por um, não é mesmo?
por Luciana P. às 14:50 Categorias

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