Dizem que os ciúmes são uma espécie de tempero da relação, nos faz sentir mais desejadas e amadas. Mas, como todo tempero, o excesso pode estragar seu apetite. O ciúme exacerbado já foi razão para verdadeiras tragédias, que resultaram em mulheres assassinadas, muitas vezes de forma cruel.
Calma, sem medo!Esse tipo de ocorrência é extremo, mas sabemos que muitas vezes o ciúme pode sim incomodar e lidar com ele não é uma tarefa simples. O primeiro passo é entender se o seu parceiro é um ciumento patológico (sim, pasmem, ciúmes pode ser uma doença!).
"O limite aceitável do ciúme é não desconfiar ou impedir o que a outra pessoa quer fazer", conta a psicóloga Sabrina Patto. Segundo ela, o ciúme está associado à insegurança, de forma que pessoas com a autoestima mais elevada não deixam que o sentimento se torne via de regra do relacionamento, de forma que o parceiro tenta controlar a vida do outro. "Portanto, a partir do momento em que há essa tentativa de controle, o ciúme já passou do limite aceitável", completa.
A psicóloga conta que o ciúme exagerado se manifesta nessa tentativa de controlar o parceiro, impedindo o uso de determinadas roupas, frequentar certos lugares, conversar com outras pessoas. "Há também a fantasia de que o outro fez coisas que de verdade não aconteceram. Por exemplo, investigar o e-mail ou as ligações feitas e recebidas no celular, encontrar um nome desconhecido e achar que o outro está traindo ele com aquela pessoa", explica.
É comum a desconfiança em relacionamentos, mas a alta ocorrência não a torna saudável. Assim, Sabrina não recomenda a convivência desse sentimento com o amor. "Se há desconfiança, há algo errado, seja nas atitudes concretas do outro, seja no sentimento de que se pode perder o outro a qualquer momento".
Em casos mais brandos, a psicóloga reafirma a importância do trabalho com a autoestima: "se o ciúme for menos intenso, a mulher sempre pode reafirmar seu afeto por ele, dizendo e demonstrando o que sente por ele e mostrando através de sua postura que é confiável e que esse relacionamento é importante".
"No caso de um ciumento patológico há poucas coisas que se possa fazer para que ele fique menos ciumento. Quem precisa fazer alguma mudança é ele, através de um tratamento ou do reconhecimento de que ele está passando dos limites", enfatiza Sabrina.
Mas nem pense em ceder aos caprichos do ciumento. A psicóloga alerta que, depois de uma exigência, sempre haverá outra. "Além disso, dará a ele a idéia de que tem o poder de controlar suas atitudes e sua vida o que a longo prazo pode gerar um isolamento da mulher e dependência do homem, o que tornará mais difícil sair da relação quando ela já não quiser ser mais controlada", conclui.
A saída é o bom senso para acertar a mão no tempero. Afinal, quem consegue tragar uma comida apimentada demais?
Por Ana Paula de Araujo (MBPress)
Daniel,
ResponderExcluirInfelizmente, os ciumes já foi responsavel pelo fim de grandes histórias de amor...Danil
Valdirene
ResponderExcluirInfelizmente, os ciumes já foi responsavel pelo fim de grandes histórias de amor...
O ciumento passa a vida a procurar um segredo, cuja descoberta lhe destruiria a felicidade.
ResponderExcluirAxel Oxenstiern
Marina -BH O ciumento, é um enfermo da alma, uns mais outros menos, geralmente são
ResponderExcluirpessoas frágeis, inseguras, dando margem a neuroses de perda, como se
as pessoas estivessem em sua posse, as vezes nem gosta, é um contato
de interesses, e se gosta, o ciúme é a porta aberta na destruição do relacionamento.