sábado, 17 de janeiro de 2009

Os melhores caldinhos do Brasil



Bem, passado o natal e ano novo, tem muita gente precisando pegar leve nos próximos dias, para recuperar o estômago, o fígado, o pâncreas e outras partes do organismo que costumam sair abaladas dos períodos de excesso alimentar ou, em muitos casos, “bebimentar”.

Mas a boa notícia é que é possível fazer uma dieta, digamos, de recuperação, sem deixar de frequentar os bons estabelecimentos. Não é preciso se trancar em casa. Uma sugestão para recuperar o fôlego nesse período são os tradicionais caldinhos, servidos geralmente em porções pequenas em diversos estabelecimentos.

A origem dos caldinhos são os botecos, mas hoje já é comum encontrá-los em porções mínimas tanto em bufês de festas sofisticadas quanto fazendo o papel de entrada em alguns bons restaurantes.
Os caldinhos do Caldos 24 horas são uma boa opção para o fim da noite
Em Goiânia, o vencedor foi o estabelecimento Caldos 24 horas. Localizada no bairro Jardim América, a casa oferece mais de 40 variedades de caldo, que podem ser servidos no prato ou no pão. Uma tradição da casa é seu sino, tocado pelos garçons quando pães frescos e caldos quentinhos chegam ao bufê. Os sabores mais pedidos são o de frango com milho verde e catupiry, o de galinha caipira apimentada, o de feijão e o de costela. Quem gosta de opções exóticas tem de provar o de javali, o de coelho ou o de rã. O cardápio sempre tem novidades, como o de galo, batizado de galada, e o de jacaré. A casa ainda oferece novas opções de acordo com a época do ano, datas como o Dia dos Namorados e o Dia das Crianças, são celebradas com caldos temáticos. Para os baixinhos, por exemplo, o menu fica recheado de caldos doces, como os de chocolate com creme de amêndoas, de creme de abacaxi, de arroz-doce e de canjica.
Os caldos do Socaldinho Guiamum foram os campeões em Recife
A outra eleição do melhor caldo da cidade pelo júri do especial de Veja acontece em Recife. O Socaldinho Guaiamum, no bairro do Pina, foi o campeão. A casa abriu as portas em 1991, com apenas 25 mesas, mas fez tanto sucesso que em menos de dois anos ampliou seu espaço. Como não dava para crescer mais, a solução foi atravessar a rua e inaugurar o novo endereço. A nova casa passou a contar com 120 mesas e, em 2005, uma filial foi inaugurada, no bairro de Piedade. Nesses endereços, o famoso caldinho é servido em sete sabores: camarão, peixe, feijão-preto, cebola, viagra (de mocotó), caldeirada e dobradinha. Pode-se incrementar a receita com complementos como charque, ovo de codorna e azeitona. Para manter os caldos sempre aquecidos, grandes caldeirões permanecem o tempo todo em banho-maria. O sucesso é tamanho que a casa chega a servir 2100 caldinhos por semana.

Aliás, só para complementar, sugiro que o pessoal que vai passar o Carnaval em Salvador e ainda está por lá experimente o caldinho de sururu do restaurante Varal da Dadá, no Bairro da Federação.
fonte revista veja.

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