Muitas são as crenças negativas que carregamos a respeito da
vida. Trazemos em nosso inconsciente muitas memórias de experiências de
vidas passadas em que sempre que nos sentimos verdadeiramente "vivos",
expressando a nossa luz, na força de nossa alma, algo terrível, ruim e
destrutivo nos aconteceu. Em outras experiências, ao nos sentirmos na
força de nossa alma, o ego se apossou dessa força e abusou do poder,
causando muitos males às pessoas. O nosso nascimento, nesta vida, já nos
trouxe sensações que nos remeteram a essas memórias. Enquanto estamos
no ventre materno, estamos seguros e nutridos, mas ao nascermos,
entrando na dualidade da terceira dimensão, imediatamente essa sensação
de segurança dá lugar ao sentimento de abandono e já sentimos o forte
impacto da negatividade presente, mesmo diante dos sorrisos que nos
recebem, já sentimos a força da negatividade oculta em cada ser.
Chegamos na expressão divina de nossa alma, cheios de amor e luz, mas
tudo o que sentimos é negatividade, não há amor verdadeiro na terceira
dimensão, temos a sensação de que nossa luz está causando mal às
pessoas, que nossa vida intensa está causando desconforto e "sensação de
morte" aos que nos recebem. Carregamos essas sensações por toda a nossa
vida e potencializamos a crença pré-existente de que não podemos
brilhar e nem viver com intensidade e vitalidade, não podemos viver,
apenas podemos sobreviver, caso contrário, sofreremos e seremos
rejeitados e excluídos.
As associações automáticas e inconscientes que fazemos com relação a estarmos "cheios de vida" são muito negativas. O mandato interno de "proteção" é: NÃO seja um ser vivente, seja apenas um sobrevivente!
Para nos protegermos dos perigos da expressão de nossa luz, criamos um sensor interno que detecta qualquer sinal de vida mais intensa dentro de nós, e sempre que começamos a nos sentir mais vivos, imediatamente um sistema de bloqueio do fluxo vital é ativado dentro de nós, conduzindo-nos a um estado de apatia, indiferença, alienação, morbidez e, em casos mais graves, o desejo de morrer. Quando esse mecanismo falha e mesmo assim continuamos a buscar a força de nossa alma, o ego cria interações com o mundo na tentativa de garantir a falta de vida em nós. É neste processo que o ego vai fazendo com que as partes de nossa alma fujam, percam-se ou sejam capturadas, exploradas e aprisionadas por outras consciências. Aos poucos, nossa alma vai se fracionando e enfraquecendo.
Porém, apesar de todos esses mecanismos de "defesa" que o ego cria e aperfeiçoa ao longo dos anos, ainda conservamos uma boa "parte" de nossa alma em nós, que apesar de interditada pelo ego, tem sua essência vital e está sempre tentando trazer de volta suas partes perdidas e tentando se expressar e voltar a viver de verdade. Quando buscamos o despertar a consciência, para o terror do ego começamos também a ter um desejo intenso de nos sentirmos vivos, mesmo que não tenhamos consciência dessa condição interna de "ausência de vida real", a alma nos impulsiona e sentimos a sua força, experimentando uma sensação de "vida", como uma "degustação de vida", que começa a nos conduzir a buscar mais vida. De alguma forma, sabemos que o que nos move agora é a vontade de viver. Por mais que o ego sabote isso, trazendo-nos sempre a vontade de desistir e até de morrer, essa força começa a aumentar.
Na perseverança no caminho do despertar, aos poucos vamos trazendo de volta partes de nossa alma, ao mesmo tempo em que a alma começa a se libertar um pouco mais das garras do ego e a vontade de viver se intensifica. Como sempre, o ego entra em desespero e cria recursos para nos interditar, fazendo o jogo contrário, levando-nos a passar por situações que sempre nos levam a querer desistir!
Quanto mais temos consciência e desejo de viver na "realidade real", mais o ego cria condições para nos bloquear, mesmo que isso nos cause perturbações, frustrações, dores e sofrimentos, o ego entra no "vale tudo", fazendo-nos desistir. Querer desistir faz parte de toda jornada interior na busca pela autotransformação. Temos que aceitar que é assim que é, e logo superaremos a vontade de desistir e fortaleceremos a vontade de VIVER. O ego não é mau, ele só esqueceu de sua origem, ele acredita mesmo que nossa luz nos traz malefícios, tudo o que ele quer é nos proteger do sofrimento; é por ignorância que o ego tenta impedir o poder da vida em nós.
Se o que queremos é VIDA, deveremos nos manter firmes em nosso propósito de voltar a viver, mesmo que tenhamos que enfrentar as forças contrárias do ego, sem nos importar com o que quer que ele venha a gerar de condições, propondo-nos a passar pelo que tivermos passar. Quando finalmente entendermos que o problema não está no "mundo contra nós", mas sim no "ego contrário à alma", tiraremos o foco do mundo e mudaremos o foco para dentro de nós, mergulhando ainda mais profundamente em nosso inconsciente, na busca pelas nossas verdades ocultas e na busca pela liberação das dores acumuladas em nosso corpo emocional. Com os olhos voltados para nós, tudo o que nos ocorrer na interação com o mundo, saberemos que apenas serão recursos que nos conduzirão ao aprofundamento em nosso ser. Nessa busca pela conscientização da realidade interior e pela purificação de nosso inconsciente, naturalmente daremos mais força e poder à nossa alma que passará a nos guiar com mais liberdade de expressão, trazendo-nos mais sabedoria para lidarmos com o ego, reconduzindo-o, aos poucos, ao seu estado original: protetor e condutor da alma.
Entrando em sintonia consciente com a nossa alma, naturalmente sentiremos a força de sua voz que nos arrebatará ao encontro da luz, dizendo-nos firmemente: EU ESCOLHO A VIDA, EU QUERO VIDA, EU SOU VIDA! E assim a seguiremos, buscando vida, querendo viver intensamente, enfrentando tudo o que for preciso para resgatarmos nosso direito à vida e à expressão máxima de nossa LUZ!
As associações automáticas e inconscientes que fazemos com relação a estarmos "cheios de vida" são muito negativas. O mandato interno de "proteção" é: NÃO seja um ser vivente, seja apenas um sobrevivente!
Para nos protegermos dos perigos da expressão de nossa luz, criamos um sensor interno que detecta qualquer sinal de vida mais intensa dentro de nós, e sempre que começamos a nos sentir mais vivos, imediatamente um sistema de bloqueio do fluxo vital é ativado dentro de nós, conduzindo-nos a um estado de apatia, indiferença, alienação, morbidez e, em casos mais graves, o desejo de morrer. Quando esse mecanismo falha e mesmo assim continuamos a buscar a força de nossa alma, o ego cria interações com o mundo na tentativa de garantir a falta de vida em nós. É neste processo que o ego vai fazendo com que as partes de nossa alma fujam, percam-se ou sejam capturadas, exploradas e aprisionadas por outras consciências. Aos poucos, nossa alma vai se fracionando e enfraquecendo.
Porém, apesar de todos esses mecanismos de "defesa" que o ego cria e aperfeiçoa ao longo dos anos, ainda conservamos uma boa "parte" de nossa alma em nós, que apesar de interditada pelo ego, tem sua essência vital e está sempre tentando trazer de volta suas partes perdidas e tentando se expressar e voltar a viver de verdade. Quando buscamos o despertar a consciência, para o terror do ego começamos também a ter um desejo intenso de nos sentirmos vivos, mesmo que não tenhamos consciência dessa condição interna de "ausência de vida real", a alma nos impulsiona e sentimos a sua força, experimentando uma sensação de "vida", como uma "degustação de vida", que começa a nos conduzir a buscar mais vida. De alguma forma, sabemos que o que nos move agora é a vontade de viver. Por mais que o ego sabote isso, trazendo-nos sempre a vontade de desistir e até de morrer, essa força começa a aumentar.
Na perseverança no caminho do despertar, aos poucos vamos trazendo de volta partes de nossa alma, ao mesmo tempo em que a alma começa a se libertar um pouco mais das garras do ego e a vontade de viver se intensifica. Como sempre, o ego entra em desespero e cria recursos para nos interditar, fazendo o jogo contrário, levando-nos a passar por situações que sempre nos levam a querer desistir!
Quanto mais temos consciência e desejo de viver na "realidade real", mais o ego cria condições para nos bloquear, mesmo que isso nos cause perturbações, frustrações, dores e sofrimentos, o ego entra no "vale tudo", fazendo-nos desistir. Querer desistir faz parte de toda jornada interior na busca pela autotransformação. Temos que aceitar que é assim que é, e logo superaremos a vontade de desistir e fortaleceremos a vontade de VIVER. O ego não é mau, ele só esqueceu de sua origem, ele acredita mesmo que nossa luz nos traz malefícios, tudo o que ele quer é nos proteger do sofrimento; é por ignorância que o ego tenta impedir o poder da vida em nós.
Se o que queremos é VIDA, deveremos nos manter firmes em nosso propósito de voltar a viver, mesmo que tenhamos que enfrentar as forças contrárias do ego, sem nos importar com o que quer que ele venha a gerar de condições, propondo-nos a passar pelo que tivermos passar. Quando finalmente entendermos que o problema não está no "mundo contra nós", mas sim no "ego contrário à alma", tiraremos o foco do mundo e mudaremos o foco para dentro de nós, mergulhando ainda mais profundamente em nosso inconsciente, na busca pelas nossas verdades ocultas e na busca pela liberação das dores acumuladas em nosso corpo emocional. Com os olhos voltados para nós, tudo o que nos ocorrer na interação com o mundo, saberemos que apenas serão recursos que nos conduzirão ao aprofundamento em nosso ser. Nessa busca pela conscientização da realidade interior e pela purificação de nosso inconsciente, naturalmente daremos mais força e poder à nossa alma que passará a nos guiar com mais liberdade de expressão, trazendo-nos mais sabedoria para lidarmos com o ego, reconduzindo-o, aos poucos, ao seu estado original: protetor e condutor da alma.
Entrando em sintonia consciente com a nossa alma, naturalmente sentiremos a força de sua voz que nos arrebatará ao encontro da luz, dizendo-nos firmemente: EU ESCOLHO A VIDA, EU QUERO VIDA, EU SOU VIDA! E assim a seguiremos, buscando vida, querendo viver intensamente, enfrentando tudo o que for preciso para resgatarmos nosso direito à vida e à expressão máxima de nossa LUZ!
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